Rejeição ao Governo Lula atinge 69% entre evangélicos, aponta nova pesquisa PoderData

 Uma pesquisa divulgada pelo Instituto PoderData revela um retrato preocupante para o Palácio do Planalto: sete em cada dez evangélicos rejeitam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento evidencia a contínua distância entre o atual governo e uma das maiores forças sociais e eleitorais do país: o segmento evangélico.


📊 Segundo os dados, 69% dos evangélicos disseram desaprovar o governo Lula, contra apenas 26% que aprovam a gestão. A variação em relação à pesquisa anterior, realizada em junho (70% de reprovação e 25% de aprovação), é mínima e permanece dentro da margem de erro de 4 pontos percentuais — o que confirma uma estabilidade na rejeição do público evangélico ao atual presidente.

Esse distanciamento não é de agora. Desde o início do mandato, Lula tem enfrentado resistência constante do público evangélico, um grupo que foi fundamental na base de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e que segue se mobilizando em torno de valores conservadores, pautas de liberdade religiosa e oposição ao progressismo defendido por parte do atual governo.

Entre os católicos, o cenário é mais dividido: 48% aprovam o governo petista, enquanto 45% desaprovam, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de 3,6 pontos percentuais. Apesar da divisão, houve uma leve recuperação da imagem do governo entre os católicos, já que em junho a maioria (48%) havia declarado desaprovação.

📍 A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de junho, com 2.500 entrevistas telefônicas em todas as regiões do Brasil. O índice de confiança é de 95%.

Gráfico mostra o crescimento da reprovação a Lula desde o começo do mandato.

🗣️ O resultado reafirma que os evangélicos continuam sendo um dos maiores desafios estratégicos para o governo Lula, não apenas no campo político-eleitoral, mas também na comunicação e nas políticas públicas voltadas a esse segmento. Com forte presença nas igrejas, redes sociais e nos debates públicos, as comunidades evangélicas influenciam a opinião pública de forma cada vez mais ativa.

Analistas políticos apontam que, se o governo continuar ignorando as pautas caras ao segmento — como a defesa da vida, da família tradicional, da liberdade de culto e da oposição à ideologia de gênero — a tendência de rejeição deve se manter firme até 2026.

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