O ex-jogador Jorginho, ícone da seleção brasileira campeã mundial de 1994, compartilhou nas redes sociais uma reflexão sobre a igreja evangélica que fundou em Munique, na Alemanha, durante a década de 1990. A lembrança surgiu após a cantora e pastora Ana Paula Valadão citar seu trabalho no podcast "Jesuscopy".
“Eu fiquei muito feliz por ter visto esse vídeo da Ana Paula Valadão falando, lembrando, na realidade, o que aconteceu comigo lá em 92, 93, 94, quando nós fundamos uma igreja em Munique”, escreveu Jorginho em seu Instagram. A iniciativa, que contou com a colaboração de outros atletas, como o norueguês Rune Bratseth e o neozelandês Wynton Rufer, também companheiros de Jorginho no Werder Bremen, resultou na criação da Igreja Evangélica de Munique, que continua ativa até hoje.
O ex-atleta destacou que a congregação mantém reuniões diárias de oração às 6h da manhã, e revelou que aproximadamente 70% dos membros são alemães. "Ela está lá há anos, todos os dias, em oração. E isso faz toda a diferença na vida de muitos", contou Jorginho.
Para ele, o trabalho espiritual realizado em Munique é o “legado eterno” que realmente importa. "Às vezes, a gente pensa muito no legado esportivo […] mas um legado que vai permanecer para a eternidade foi justamente esse", refletiu Jorginho, contrastando o sucesso nos campos de futebol com a importância de um legado de fé.
Hoje, a igreja é liderada pelo pastor Teodoro e sua esposa, Emi, que, segundo Jorginho, têm feito um trabalho “fantástico”. Após encerrar sua carreira no futebol, Jorginho segue envolvido com projetos esportivos, sociais e religiosos, incluindo atividades missionárias.
Ana Paula Valadão, ao agradecer pela menção, comentou: "A eternidade contará os melhores troféus que você ganhou em vida".
O relato de Jorginho não apenas revigora a memória do impacto espiritual que ele teve em Munique, mas também lembra a todos a importância de um legado duradouro, além das conquistas temporárias.
Fonte: G1