Presidente de El Salvador proíbe o uso da "linguagem neutra" nas escolas públicas

 O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou a proibição do uso da chamada "linguagem neutra" nas escolas públicas do país, medida que entra em vigor de forma obrigatória em todo o território nacional. A decisão foi formalizada pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia, sob a liderança da ministra Karla Trigueros.

Nayib Bukele durante discurso em comemoração ao 203º aniversário da independência de El Salvador. (Foto: Wikimedia Commons)

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Bukele afirmou: "A partir de hoje fica proibida a chamada ‘linguagem inclusiva’ em todas as escolas públicas de nosso país."

A ministra Trigueros também se pronunciou na mesma plataforma, informando que a proibição se estende não apenas aos centros educativos públicos, mas também às repartições do ministério. Ela declarou: "Com esta medida, de cumprimento obrigatório em nível nacional, garantimos o bom uso do nosso idioma em todo material e conteúdo, além de proteger a primeira infância, crianças e adolescentes de ingerências ideológicas que afetem seu desenvolvimento integral."

O memorando oficial nº 22-2025, assinado por Trigueros, lista expressões como "amigue", "companheire", "alune", "todxs", "alun@" e "jovenx" como exemplos de termos proibidos, considerando-os "distorções da língua para atender à chamada ideologia de gênero".

A medida, que deverá ser seguida em documentos oficiais como materiais didáticos, livros, circulares e correspondências institucionais, visa consolidar uma comunicação clara e uniforme nas escolas públicas. A proibição se aplica a todas as formas de comunicação, tanto oral quanto escrita, incluindo aulas, atividades extracurriculares, cartazes, tarefas e relatórios.

Segundo o governo de El Salvador, a iniciativa tem como objetivo garantir o "bom uso do idioma" e proteger os estudantes de "ideologias ou imposições globalistas", que, de acordo com o ministério, poderiam prejudicar o "desenvolvimento integral dos estudantes". A norma é de cumprimento obrigatório para todos os profissionais da educação, incluindo professores, diretores, técnicos e servidores da área.



Fonte: Guiame, com informações da Gazeta do Povo e elsalvador.com 

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