Igreja precisa responder com urgência ao discipulado infantil, diz pastor

 “O discipulado infantil não pode ser uma atividade secundária, ele precisa ser parte central da missão da Igreja hoje”. Com essa convicção, o pastor Lucas Hayashi, um dos coordenadores da Conferência G5.2 – Ministério Infantil & Educação, reforça a urgência da igreja em discipular crianças.

Os pastores Lucas e Jackeline Hayashi, da Zion Church. (Foto: Zion Church)

A edição 2025 da Conferência G5.2, promovida pelo Ministério Infantil da Zion Church, acontecerá em 23 de agosto no Espaço Vibra São Paulo, com foco na renovação da educação cristã e no discipulado das novas gerações. O evento reunirá milhares de líderes, educadores e voluntários de todo o Brasil.

“O que Deus está começando aqui ecoará de norte a sul, de leste a oeste do nosso país”, afirma Hayashi. Segundo ele, o impacto será nacional, pois já há representantes de todos os estados confirmados. “Desejamos ativar um movimento, onde cada líder, cada voluntário, cada pai e mãe volte para casa com clareza de missão, ferramentas práticas e o coração queimando por levantar uma geração fundamentada na Palavra e cheia do Espírito”.

O pastor destaca que a urgência se dá pelo contexto atual: “Estamos vivendo em tempos em que o sistema deste mundo não espera a adolescência para capturar os corações das crianças. A formação da cosmovisão acontece nos primeiros anos de vida, e se a Igreja não ocupar esse espaço com intencionalidade, o mundo o fará com ideologias que contradizem os princípios do Reino”.

“Jesus deixa isso claro nas Escrituras: as crianças são prioridade no Reino de Deus. Ele as coloca no centro, não à margem”, reforça. Estatísticas mostram que cerca de 80% das pessoas que se convertem a Cristo têm essa experiência ainda na infância, evidenciando o terreno fértil do coração infantil.

Conferência G5.2, edição 2024. (Foto: Zion Church)

Hayashi alerta para os riscos de negligenciar o ensino bíblico: “Negligenciar a infância é correr o risco de formar uma geração que conhece a linguagem da Igreja, mas não carrega a essência do Evangelho. É como construir uma casa sem alicerces – bonita por fora, mas frágil diante das tempestades da vida”.

Para ele, a liderança começa cedo: “O caráter, a visão, a ética, a coragem e a compaixão são formados nos primeiros anos. Se queremos transformar o futuro da nação, precisamos investir intencionalmente no presente das nossas crianças”.

Na prática, pais e líderes devem ser intencionais: “A intencionalidade começa com o exemplo. Devocionais em família, participação ativa na igreja e conversas sobre princípios do Reino no dia a dia são essenciais. Precisamos falar a linguagem da criança, sem comprometer a mensagem, adaptando métodos sem diluir os princípios”.

Sobre o serviço no ministério infantil, Hayashi explica: “Exige mais do que amor por crianças, exige visão, preparo e maturidade espiritual. Habilidades como comunicação criativa, didática adaptada por faixa etária e gestão de comportamento são importantes. Mas acima de tudo, é necessária a postura de servo: alguém que ora, que discipula, que entende que está lidando com futuros líderes do Reino”.

A Conferência G5.2 também busca alinhar ministérios infantis de diferentes estados em visão, valores e práticas, fortalecendo a educação cristã no Brasil. “Estamos construindo uma geração discipulada com intencionalidade, unidade e consistência. A transformação de uma nação começa com a formação de seus pequenos por meio da educação em casa, igreja e escola”, conclui Hayashi.

Fonte: Guia-me

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