DESDE O ÉDEN: A MISSÃO DO HOMEM DE PROTEGER, DEFENDER E CUIDAR DA MULHER

 No silêncio sagrado do Éden, quando tudo ainda era perfeito, Deus estabeleceu um princípio eterno que atravessaria gerações, culturas e dispensações: o homem foi chamado para proteger, defender e cuidar da mulher. Essa missão não nasceu da cultura, do machismo ou de estruturas patriarcais humanas, mas foi designada pelo próprio Criador no momento em que a mulher foi formada da costela do homem não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para dominá-lo, mas do lado, perto do coração, para ser amada, protegida e honrada.

Imagem: Pixabay


O relato da criação em Gênesis 2:18 diz:

“Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”

Essa expressão ajudadora idônea não implica inferioridade, mas parceria complementar. A palavra hebraica para "ajudadora" é "ezer", a mesma usada para Deus em passagens como Salmos 33:20 (“Ele é o nosso auxílio e escudo”). Portanto, a mulher foi criada com um propósito nobre: ser companheira, conselheira, apoio espiritual e emocional. E, ao receber esse presente, o homem se tornou automaticamente guardião desse vínculo sagrado.
Quando Adão diz: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gn 2:23), ele não está apenas reconhecendo uma semelhança biológica, mas assumindo um compromisso de zelo e fidelidade. Ele não viu Eva como posse, mas como parte de si.

JESUS CRISTO: O MODELO PERFEITO DE COMO O HOMEM DEVE TRATAR A MULHER.

Enquanto o primeiro Adão falhou em cuidar da mulher, o segundo Adão Jesus Cristo demonstrou o modelo perfeito. Ele protegeu a mulher adúltera da acusação (João 8), curou a mulher encurvada (Lucas 13), deu voz à mulher samaritana (João 4), e chorou com Maria diante do túmulo de Lázaro (João 11).

Cristo não apenas tratava as mulheres com dignidade, mas também as restaurava, as ouvia e as valorizava, mesmo em uma cultura que as oprimia. Ele foi o primeiro homem da história a estabelecer que, diante de Deus, “não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher” (Gálatas 3:28) todos têm o mesmo valor redentivo diante da cruz.

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