Na última terça-feira (12), Goiânia foi palco de um escândalo que agitou as redes sociais. Um vídeo viral mostrou o bispo e cantor Eduardo Costa, conhecido na região e autointitulado “pastor” em sua biografia no Instagram, caminhando nas proximidades de um bar vestindo calcinha e peruca loira. As imagens, publicadas pela página Goiânia Mil Graus e enviadas por uma seguidora, incendiaram comentários, memes e teorias sobre o motivo da cena inusitada envolvendo o líder religioso.
Eduardo, que mantém um perfil privado com cerca de 1,6 mil seguidores e é autor da música Barrabás no YouTube, resolveu se pronunciar ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa. Em vídeo, o bispo tentou explicar o episódio, alegando que tudo fazia parte de uma “investigação pessoal”.
“Eu fui fazer uma investigação pessoal sobre uma situação minha e, de forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, afirmou.
Segundo ele, o autor das imagens teria exigido pagamento até o meio-dia da segunda-feira (11) para evitar a divulgação. Eduardo disse ter se recusado a pagar, classificando o caso como “tentativa de constrangimento ilegal e uso indevido de imagem”.
A polêmica ganhou ainda mais combustível quando o próprio bispo admitiu que a esposa sabia da investigação, mas não de todos os detalhes — deixando no ar mais perguntas do que respostas. Até o momento, não há confirmação de registro de boletim de ocorrência sobre a suposta extorsão, e o silêncio sobre providências legais só aumentou as especulações.